Somos a primeira escola do Brasil, voltada para a formação de roteiristas iniciantes e profissionais já com alguma inserção no mercado, assim como para profissionais consagrados que têm feito permanentemente cursos de reciclagem conosco.
- Elena Soarez, roteirista de O Mecanismo;
- Flavia Boggio, roteirista do talk show Lady Night;
- Patrícia Andrade, roteirista de Dois Filhos de Francisco;
- Paulo Morelli, diretor de Cidade dos Homens;
- Caco Galhardo, roteirista de Casseta e Planeta Urgente;
- José Alvarenga, diretor de Os Normais;
- Duca Rachid, autora da telenovela Cordel Encantado;
- Chris Tex, criador e diretor da websérie Nerd of the Dead entre outros, fazem parte do clube dos ex-alunos e têm sido grandes apoiadores da escola e hub de conteúdos Roteiraria.
A nossa oferta de cursos contempla, também, aqueles que querem ter um primeiro contato com o universo da narrativa audiovisual, através do nosso time de professores, salas de desenvolvimento de conteúdos, palestras, pesquisas monitoradas e treinamento de pitches.
Essa é a nossa essência. Esta é a nossa meta: elevar a barra da narrativa audiovisual no mercado brasileiro.
1. Conhecimento
O ato da criação é livre. Não há limites para expressar aptidões. A identificação de um talento é, na maioria das vezes, o ponto de partida para se optar por uma determinada profissão.
Acreditamos que o profissional da escrita seja movido por esses mesmos princípios. Porém, para se tornar um profissional da escrita audiovisual, tem-se de ir além do autodidatismo e experiências empíricas.
Quando demandado para a entrega de um conteúdo, o roteirista que não tem método, técnica, conhecimento teórico aliado à prática, jamais atingirá resultados satisfatórios.
Nunca é demais citar duas das indagações do velho Aristóteles: o que mantém o sistema de eventos de sua narrativa ligado? O que faz desse sistema algo completo e orgânico?
Todos nós, autores e pesquisadores, sabemos que desde a narrativa clássica até os dias de hoje, muitas transformações se deram. O que não tem mudado é a necessidade de se voltar para essa base, construída pela narrativa clássica, para que, aí sim, possamos operar mudanças consequentes e construtivas.
2. Pioneirismo e inovação
No princípio, era o verbo.
O começo da cadeia produtiva depende da escritura do roteiro. Só através do roteiro finalizado, a engrenagem da indústria audiovisual consegue se mover.
Não há como se mensurar “tamanho” de filme, “tamanho” de série, sem a peça aglutinadora: o roteiro e/ou roteiros – se estivermos a falar de uma narrativa serial, como série, minissérie, websérie, telenovela.
Aqui, no português do Brasil, optou-se pela palavra “roteiro”, ou “roteirização”, para se nomear o processo de escrita para fins e meios audiovisuais. “Roteiro” tem como sinônimos “rota”, “guia”, “itinerário”. Ou seja, o “roteiro” guia, conduz, orienta, não só o caminho da história, como o caminho da produção.
Não por acaso, no português de Portugal e em espanhol, a palavra escolhida para roteiro é “guião”, “guión”. O que guia.
Com toda a cadeia produtiva dependendo da eficiência da escritura de um roteiro, um mau roteiro jamais resultará num produto final satisfatório. A prova dessa importância é que, para alguns mercados audiovisuais de peso, como o norte-americano, o crédito em tela para o “roteirista” está abaixo apenas do crédito de “direção”.
A Roteiraria acredita que desenvolver talentos da escrita audiovisual é sinônimo de desenvolvimento da nossa indústria audiovisual como um todo.
3. Compromisso com o desenvolvimento do mercado local
A criação do cinematógrafo pelos irmãos Lumière é de 1895, como se sabe. Dois anos depois os irmãos Segreto, imigrantes italianos, dão início às atividades audiovisuais em solo brasileiro. Abrem salas de cinema. Afonso Segreto realiza a primeira filmagem em território nacional, registrando imagens da Baía de Guanabara, e, assim, o Brasil desponta como cultura pioneira no setor.
Está dada a origem da nossa vocação audiovisual. Não por acaso o Brasil se destaca entre os países que mais consomem produtos audiovisuais no mundo. TV aberta, TV por assinatura, streaming e internet são meios que levam milhões de brasileiros ao consumo de imagens todos os dias. Mesmo o caso do cinema, com um número de salas de exibição muito inferior ao nosso potencial territorial, responde pela venda de 100 milhões de ingressos anualmente.
Por que, então, ainda não despontamos como um mercado audiovisual consistente?
Sobretudo, porque não existe, no Brasil, uma conexão entre o mundo acadêmico e o mercado. Em outras palavras, não há interlocução entre talentos e produtoras ou canais.
Esse é mais um papel a que a Roteiraria se atribui: promover a aproximação entre os alunos e a indústria audiovisual brasileira. Nossa conexão com produtoras e players, aos quais é oferecida a primeira janela de leitura dos roteiros desenvolvidos nos nossos cursos, nos coloca numa posição de agentes e representantes de novos talentos.